ZERO HORA 09 de julho de 2014 | N° 17854
OPERAÇÃO JULES RIMET
PRISÃO DE EXECUTIVO de empresa contratada pela Fifa causou constrangimento
A passagem de Raymond Whelan, diretor-executivo da Match, pela 18ª DP, no centro do Rio de Janeiro, durou 12 horas. No começo da manhã de ontem, o britânico, suspeito de envolvimento na venda ilegal de ingressos da Copa, já estava de volta ao Copacabana Palace.
Na segunda-feira, às 15h30min, Whelan tomava um café expresso acomodado em uma das poltronas ao lado da recepção quando foi detido por policiais civis na Operação Jules Rimet. Naquele momento, o príncipe de Mônaco Albert e o ex-jogador Caniggia estavam em uma mesa ao lado.
Em nota oficial, a Match, que representa a Fifa na comercialização dos ingressos, garantiu que Whelan vai permanecer no Brasil trabalhando no torneio. O dono da empresa, o mexicano Jaime Byrom, admitiu que o funcionário tinha contato com Mohamoud Lamine Fofana, líder da quadrilha de cambistas e preso desde a semana passada. Byrom alegou, entretanto, que Fofana pediu 30 troféus em miniatura para presentear ex-jogadores da Seleção Brasileira campeã da Copa de 1970.
A Polícia Civil, que interceptou 900 ligações entre os dois, tem convicção de que Whelan desviava pelo menos mil entradas por jogo para Fofana. O britânico terá de se apresentar quinzenalmente à Justiça do Rio, que fixou a fiança em R$ 5 mil, além de determinar o recolhimento de passaporte do suspeito.
A grande questão é saber se o contrato entre Fifa e Match, que prevê exclusividade da venda dos ingressos para as Copas de 2018 e 2022, será mantido.
EDUARDO GABARDO
OPERAÇÃO JULES RIMET
PRISÃO DE EXECUTIVO de empresa contratada pela Fifa causou constrangimento
A passagem de Raymond Whelan, diretor-executivo da Match, pela 18ª DP, no centro do Rio de Janeiro, durou 12 horas. No começo da manhã de ontem, o britânico, suspeito de envolvimento na venda ilegal de ingressos da Copa, já estava de volta ao Copacabana Palace.
Na segunda-feira, às 15h30min, Whelan tomava um café expresso acomodado em uma das poltronas ao lado da recepção quando foi detido por policiais civis na Operação Jules Rimet. Naquele momento, o príncipe de Mônaco Albert e o ex-jogador Caniggia estavam em uma mesa ao lado.
Em nota oficial, a Match, que representa a Fifa na comercialização dos ingressos, garantiu que Whelan vai permanecer no Brasil trabalhando no torneio. O dono da empresa, o mexicano Jaime Byrom, admitiu que o funcionário tinha contato com Mohamoud Lamine Fofana, líder da quadrilha de cambistas e preso desde a semana passada. Byrom alegou, entretanto, que Fofana pediu 30 troféus em miniatura para presentear ex-jogadores da Seleção Brasileira campeã da Copa de 1970.
A Polícia Civil, que interceptou 900 ligações entre os dois, tem convicção de que Whelan desviava pelo menos mil entradas por jogo para Fofana. O britânico terá de se apresentar quinzenalmente à Justiça do Rio, que fixou a fiança em R$ 5 mil, além de determinar o recolhimento de passaporte do suspeito.
A grande questão é saber se o contrato entre Fifa e Match, que prevê exclusividade da venda dos ingressos para as Copas de 2018 e 2022, será mantido.
EDUARDO GABARDO
Nenhum comentário:
Postar um comentário