Kalil Sehbe*
A Copa do Mundo e o Rio Grande do Sul formaram uma grande dupla. Eu, assim como você, guardarei na memória para sempre os excelentes jogos que ajudaram a mostrar nosso Estado para o mundo, o imenso número de visitantes que movimentou a economia e, acima de tudo, uma verdadeira celebração da civilidade. Sim! Oferecemos ao mundo uma das nossas maiores riquezas: receber com carinho.
Durante a preparação para o megaevento, chegou-se a projetar que esta viria a ser a Copa Verde ou a Copa da Inclusão. Os pessimistas contumazes especulavam que seria a Copa do Vexame para o nosso país. Mas assistimos exatamente ao contrário. Os cinco jogos em Porto Alegre trouxeram muito mais do que divulgação internacional e oportunidades de negócios em diversos segmentos. Comprovaram nossa capacidade de receber com organização, segurança e gentileza, praticamente sem sobressaltos.
Por tudo isso, considero esta a Copa da Civilidade. Afinal, receber tanta gente, de tantas procedências, e até adversários históricos no futebol, como se fossem parentes que chegam para passar uma temporada na nossa casa, é algo a ser eternamente celebrado.
Eu estou especialmente recompensado. Seja como cidadão, como desportista ou como homem público há mais de 25 anos. A exemplo de muitos gaúchos, pude dar minha contribuição para esse sucesso. Aliás, por acreditar nisso com total confiança, dediquei mais de três anos à organização do Mundial.
Hoje, acordo com a convicção do dever cumprido e com a certeza de que nosso povo e nossos governantes saberão assimilar todas as lições de um megaevento. Principalmente, que saibamos entender melhor a relação custo-benefício de algo tão magnífico como a Copa, que aprendamos a respeitar opiniões contrárias sem necessidade de confronto e que, enfim, possamos unir o público e o privado em prol das causas comuns.
Essa maturidade é que nos habilitará a seguir na condição de protagonistas. Já demos um passo muito importante.
* MESTRE EM CIÊNCIAS SOCIAIS, EX-COORDENADOR-GERAL DO CGCOPA RS
A Copa do Mundo e o Rio Grande do Sul formaram uma grande dupla. Eu, assim como você, guardarei na memória para sempre os excelentes jogos que ajudaram a mostrar nosso Estado para o mundo, o imenso número de visitantes que movimentou a economia e, acima de tudo, uma verdadeira celebração da civilidade. Sim! Oferecemos ao mundo uma das nossas maiores riquezas: receber com carinho.
Durante a preparação para o megaevento, chegou-se a projetar que esta viria a ser a Copa Verde ou a Copa da Inclusão. Os pessimistas contumazes especulavam que seria a Copa do Vexame para o nosso país. Mas assistimos exatamente ao contrário. Os cinco jogos em Porto Alegre trouxeram muito mais do que divulgação internacional e oportunidades de negócios em diversos segmentos. Comprovaram nossa capacidade de receber com organização, segurança e gentileza, praticamente sem sobressaltos.
Por tudo isso, considero esta a Copa da Civilidade. Afinal, receber tanta gente, de tantas procedências, e até adversários históricos no futebol, como se fossem parentes que chegam para passar uma temporada na nossa casa, é algo a ser eternamente celebrado.
Eu estou especialmente recompensado. Seja como cidadão, como desportista ou como homem público há mais de 25 anos. A exemplo de muitos gaúchos, pude dar minha contribuição para esse sucesso. Aliás, por acreditar nisso com total confiança, dediquei mais de três anos à organização do Mundial.
Hoje, acordo com a convicção do dever cumprido e com a certeza de que nosso povo e nossos governantes saberão assimilar todas as lições de um megaevento. Principalmente, que saibamos entender melhor a relação custo-benefício de algo tão magnífico como a Copa, que aprendamos a respeitar opiniões contrárias sem necessidade de confronto e que, enfim, possamos unir o público e o privado em prol das causas comuns.
Essa maturidade é que nos habilitará a seguir na condição de protagonistas. Já demos um passo muito importante.
* MESTRE EM CIÊNCIAS SOCIAIS, EX-COORDENADOR-GERAL DO CGCOPA RS
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