Do G1 DF 27/05/2014 20h02
Protesto contra a Copa termina em confronto com a polícia no DF; Índios que ocuparam marquise do Congresso se juntaram à manifestação.. Policial militar foi atingido por uma flecha disparada por um dos indígenas.
Ricardo Moreira
Indígena atira flecha contra policial durante protesto em Brasília nesta terça-feira (27). (Foto: Lunae Parracho/Reuters)
A 16 dias da abertura da Copa do Mundo, um protesto contra o mundial da Fifa terminou em confronto com a polícia militar do Distrito Federal nesta terça-feira (27) e gerou um congestionamento que praticamente parou o trânsito na área central de Brasília. Segundo a PM, cerca de 2,5 mil pessoas participaram da manifestação, entre as quais um grupo de 300 índíos que desembarcou na capital federal para protestar contra mudanças nas regras de demarcação de terras indígenas.
Protesto contra a Copa termina em confronto com a polícia no DF; Índios que ocuparam marquise do Congresso se juntaram à manifestação.. Policial militar foi atingido por uma flecha disparada por um dos indígenas.
Ricardo Moreira
Indígena atira flecha contra policial durante protesto em Brasília nesta terça-feira (27). (Foto: Lunae Parracho/Reuters)
A 16 dias da abertura da Copa do Mundo, um protesto contra o mundial da Fifa terminou em confronto com a polícia militar do Distrito Federal nesta terça-feira (27) e gerou um congestionamento que praticamente parou o trânsito na área central de Brasília. Segundo a PM, cerca de 2,5 mil pessoas participaram da manifestação, entre as quais um grupo de 300 índíos que desembarcou na capital federal para protestar contra mudanças nas regras de demarcação de terras indígenas.
Imagem capta momento em que flecha atirada por
indígena atinge a perna de um policial do pelotão de
cavalaria do DF (Foto: Reprodução/TV Globo)
Em meio ao protesto, um policial militar do pelotão de cavalaria foi atingido por uma flecha disparada por um indígena. O policial ferido foi submetido a uma cirurgia para retirar o artefato da perna.
Segundo o Conselho Indigenista de Missionários, dois índios também ficaram feridos com bombas de gás lacrimogêneo disparadas pela PM.
O protesto teve início por volta das 17h, quando integrantes de movimentos sociais se concentraram na rodoviária do Plano Piloto para criticar os gastos públicos na Copa e reclamar de problemas nas áreas de habitação, saúde e educação. Na rodoviária, este grupo se juntou a familiares do auxiliar de serviços gerais Antônio de Araújo, que, há um ano, sumiu após uma abordagem policial na cidade satélite de Planaltina e aos indígenas que mais cedo haviam ocupado a marquise do Congresso Nacional.
Após a concentração, os manifestantes saíram em marcha pelo Eixo Monumental, uma das principais vias de Brasília, em direção ao Estádio Nacional Mané Garrincha. Na tentativa de evitar que o grupo se aproximasse da arena que será palco de sete jogos da Copa, os 900 policiais mobilizados para o protesto passaram a disparar bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes.
O protesto ocorreu durante visitação pública à Taça da Copa do Mundo, que encerra, em Brasília, um tour pelas cidades-sedes do evento da Fifa. O ex-jogador e tetracampeão mundial Bebeto participou da exposição no estacionamento do estádio Mané Garrincha.
Alegando falta de segurança, a organização do evento fechou o acesso do público assim que os manifestantes começaram a entrar em confronto com a PM.
Responsável pela exposição no estádio, a Coca-Cola lamentou que o protesto tenha impedido que centenas de pessoas conseguissem visitar a taça da Copa do Mundo nesta terça-feira. Por meio de nota oficial, a empresa classificou as manifestações como parte do "processo democrático" e afirmou que a visitação desta quarta (28), que começa às 9h, está mantido.
indígena atinge a perna de um policial do pelotão de
cavalaria do DF (Foto: Reprodução/TV Globo)
Em meio ao protesto, um policial militar do pelotão de cavalaria foi atingido por uma flecha disparada por um indígena. O policial ferido foi submetido a uma cirurgia para retirar o artefato da perna.
Segundo o Conselho Indigenista de Missionários, dois índios também ficaram feridos com bombas de gás lacrimogêneo disparadas pela PM.
O protesto teve início por volta das 17h, quando integrantes de movimentos sociais se concentraram na rodoviária do Plano Piloto para criticar os gastos públicos na Copa e reclamar de problemas nas áreas de habitação, saúde e educação. Na rodoviária, este grupo se juntou a familiares do auxiliar de serviços gerais Antônio de Araújo, que, há um ano, sumiu após uma abordagem policial na cidade satélite de Planaltina e aos indígenas que mais cedo haviam ocupado a marquise do Congresso Nacional.
Após a concentração, os manifestantes saíram em marcha pelo Eixo Monumental, uma das principais vias de Brasília, em direção ao Estádio Nacional Mané Garrincha. Na tentativa de evitar que o grupo se aproximasse da arena que será palco de sete jogos da Copa, os 900 policiais mobilizados para o protesto passaram a disparar bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes.
O protesto ocorreu durante visitação pública à Taça da Copa do Mundo, que encerra, em Brasília, um tour pelas cidades-sedes do evento da Fifa. O ex-jogador e tetracampeão mundial Bebeto participou da exposição no estacionamento do estádio Mané Garrincha.
Alegando falta de segurança, a organização do evento fechou o acesso do público assim que os manifestantes começaram a entrar em confronto com a PM.
Responsável pela exposição no estádio, a Coca-Cola lamentou que o protesto tenha impedido que centenas de pessoas conseguissem visitar a taça da Copa do Mundo nesta terça-feira. Por meio de nota oficial, a empresa classificou as manifestações como parte do "processo democrático" e afirmou que a visitação desta quarta (28), que começa às 9h, está mantido.
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