Cardozo diz que centros de comando de segurança para a Copa serão legado para o país. Para o ministro, polícias passarão a ser integradas e segurança pública terá ‘um novo patamar’
O GLOBO
Atualizado:30/05/14 - 18h43
Givaldo Barbosa / Arquivo O Globo 23/05
BRASÍLIA - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, listou como um legado deixado pela Copa do Mundo ao país os Centros Integrados de Comando e Controle dos estados. Segundo afirmou o ministro nesta sexta-feira, esses centros vão permitir, mesmo depois do mundial, a integração das polícias.
- Se alguém tem alguma dúvida de que a Copa do Mundo deixará aos brasileiros algum resultado, basta ver os Centros Integrados de Comando e Controle. Nunca tivemos integração entre as polícias. Nunca tivemos ações em que todos juntos participassem de um processo decisório, e a Copa do Mundo está permitindo a condição pra isso – disse o ministro, durante videoconferência com o governador do Ceará, Cid Gomes, para inaugurar o centro regional de Fortaleza.
Para Cardozo, os investimentos do governo federal para esses centros, que chegam a R$ 1,9 bilhão, vão levar a segurança pública do país a “um novo patamar”.
- Após o Mundial de futebol, esse sistema de monitoramento continuará funcionando e garantindo a segurança pública - avalia Cardozo.
A videoconferência serviu de teste para a integração dos centros instalados nas 12 cidades-sede do Mundial. As imagens são geradas nas cidades-sede e compartilhadas com os Centros Integrados de Comando e Controle Nacional (CICCN), que ficam em Brasília e no Rio de Janeiro.
O centro regional de Fortaleza – que atuará no mesmo modelo de outros centros regionais já inaugurados - vai funcionar 24 horas, para interligar os serviços de emergência da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, Polícias Federal e Rodoviária Federal, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e outros órgãos de segurança e trânsito das esferas federal e estadual. O objetivo é dar rapidez às decisões.
Os investimentos no centro de Fortaleza somam R$ 31 milhões, resultado de parceria do governo federal com o estadual.
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