por Alexandre Chaves Barcellos*
Recentemente se estabeleceu neste periódico uma discussão sobre a vaidade e suas consequências, mais precisamente em relação à posição de determinados jornalistas convidados pela presidente da República para um jantar no Palácio do Alvorada para tratar do tema Copa do Mundo e suas nuanças políticas e sociais.
Prefiro migrar para outra seara, aquela da irreversibilidade da decisão de realizar a Copa do Mundo no Brasil e a realidade do evento no contexto de nossa sociedade.
É óbvio que a realização da Copa aqui no país é fato consumado e não haverá nada que possa mudar esse destino.
Dentro dessa realidade traçada desde 2007, época em que poderia ter havido a insurreição do povo brasileiro e de seus movimentos sociais contra as despesas, as 12 sedes etc., a realidade é que devemos interpretar esse evento como um grande aprendizado, sob todos os matizes possíveis, quer do ponto de vista da moralidade dos atos administrativos, quer da receptividade aos estrangeiros e ao teste de educação a que nosso povo será submetido.
Parece claro que em nada adiantará paralisar o país durante o evento, tampouco ir às ruas nos dias de jogos, pois a imagem do Brasil para o mundo será uma vez mais maculada.
A oportunidade de demonstrar eventual insatisfação com o status quo em que vivemos nos será dada pelo processo eleitoral de outubro próximo. Aí, sim, ir às ruas, encarar a democracia de frente e gozar de suas benesses na plenitude, valendo-se do voto, prerrogativa do cidadão que visa às transformações políticas e sociais.
Façamos dentro do que ainda é possível, pois os desmandos políticos foram terríveis do ponto de vista de todo o planejamento estratégico para a Copa do Mundo, um evento alegre, com o exercício da plena cidadania, para demonstrar ao mundo que o povo brasileiro tem, sim, preparo e pode ser um notável anfitrião em uma competição desta magnitude.
Se todos compartilharmos deste ideário, desta missão, é certo que poderemos imaginar um país melhor daqui para frente, ao focar a “artilharia” para os momentos em que, dentro das vias legais, é propiciado a todos clamar e propugnar pelas amplas e inadiáveis reformas de que o Brasil necessita.
*ADVOGADO
Recentemente se estabeleceu neste periódico uma discussão sobre a vaidade e suas consequências, mais precisamente em relação à posição de determinados jornalistas convidados pela presidente da República para um jantar no Palácio do Alvorada para tratar do tema Copa do Mundo e suas nuanças políticas e sociais.
Prefiro migrar para outra seara, aquela da irreversibilidade da decisão de realizar a Copa do Mundo no Brasil e a realidade do evento no contexto de nossa sociedade.
É óbvio que a realização da Copa aqui no país é fato consumado e não haverá nada que possa mudar esse destino.
Dentro dessa realidade traçada desde 2007, época em que poderia ter havido a insurreição do povo brasileiro e de seus movimentos sociais contra as despesas, as 12 sedes etc., a realidade é que devemos interpretar esse evento como um grande aprendizado, sob todos os matizes possíveis, quer do ponto de vista da moralidade dos atos administrativos, quer da receptividade aos estrangeiros e ao teste de educação a que nosso povo será submetido.
Parece claro que em nada adiantará paralisar o país durante o evento, tampouco ir às ruas nos dias de jogos, pois a imagem do Brasil para o mundo será uma vez mais maculada.
A oportunidade de demonstrar eventual insatisfação com o status quo em que vivemos nos será dada pelo processo eleitoral de outubro próximo. Aí, sim, ir às ruas, encarar a democracia de frente e gozar de suas benesses na plenitude, valendo-se do voto, prerrogativa do cidadão que visa às transformações políticas e sociais.
Façamos dentro do que ainda é possível, pois os desmandos políticos foram terríveis do ponto de vista de todo o planejamento estratégico para a Copa do Mundo, um evento alegre, com o exercício da plena cidadania, para demonstrar ao mundo que o povo brasileiro tem, sim, preparo e pode ser um notável anfitrião em uma competição desta magnitude.
Se todos compartilharmos deste ideário, desta missão, é certo que poderemos imaginar um país melhor daqui para frente, ao focar a “artilharia” para os momentos em que, dentro das vias legais, é propiciado a todos clamar e propugnar pelas amplas e inadiáveis reformas de que o Brasil necessita.
*ADVOGADO
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