PM terá mais 1.600 soldados nas ruas a partir desta segunda-feira. Nesta sexta-feira, demonstração do policiamento que será empregado na Copa foi realizada no Aterro
LUIZ ERNESTO MAGALHÃES
O GLOBO
Atualizado:30/05/14 - 22h16
Com Pão de Açúcar ao fundo, PM faz demonstração de ações para segurança da CopaPablo Jacob / Agência O Globo
RIO - A partir de segunda-feira, mais 1.600 soldados recém-formados da Polícia Militar vão reforçar o patrulhamento ostensivo nas ruas do Rio, com a supervisão de oficiais. O efetivo faz parte da estratégia de aumentar o policiamento da cidade durante a Copa. As autoridades de segurança ainda estão discutindo como será a distribuição de mais de cinco mil soldados das Forças Armadas para prestar apoio ao evento. Mas já se sabe que, no domingo, soldados participarão da equipe responsável pelo deslocamento da seleção, que sairá da Granja Comary, em Teresópolis, para um amistoso em Goiânia, onde o Brasil jogará contra o Panamá, na terça-feira.
A presença mais ostensiva do Exército na proteção de todas as delegações nos 15 estados onde houver jogos ou seleções hospedadas foi determinada na última segunda-feira, pela presidente Dilma Rousseff. Falhas na segurança permitiram que professores em greve se aproximassem do ônibus onde estavam os atletas brasileiros quando deixavam um hotel próximo ao Aeroporto Tom Jobim, rumo à concentração em Teresópolis. O coordenador do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), delegado federal Anderson Bichara, responsável pelas ações de segurança na Copa no Rio, no entanto, minimizou o incidente e negou, nesta sexta-feira, ter havido qualquer erro de avaliação.
— Havia um delegado que servia como agente de ligação com a Polícia Federal dentro do ônibus, informando o que estava acontecendo. A partir das informações que tínhamos desse delegado e de outros agentes da Polícia Federal presentes no local, sabíamos que se tratava de uma manifestação pacífica. Além disso, mesmo naquele dia, já havia batedores militares atuando. A leitura que fizemos é que não havia perigo — disse Bichara.
Em relação às manifestações de rua, o subsecretário extraordinário de Grandes Eventos da Secretaria de Segurança Pública, Roberto Alzir, afirmou que os protestos estão liberados, mas com limites.
— Se for necessário, lançaremos mão do uso progressivo da força. Não está descartado, inclusive, o emprego de balas de borracha como último recurso. Mas manifestações envolvem variáveis. Interdições no trânsito até podem vir a ocorrer. O que não podemos permitir são aquelas que atrasem o evento — explicou Alzir.
Bichara também fez um balanço das ações do CICCR durante a semana. Ao todo, foram 12 varreduras de locais estratégicos, 17 escoltas e reconhecimentos de rotas, seis ações de controle de trânsito, 11 atividades de policiamento ostensivo, entre outras missões.
Demonstração no Aterro
Nesta sexta-feira, a Polícia Militar fez uma demonstração do policiamento que será empregado na segurança do estado, durante a Copa do Mundo. Com o Pão de Açúcar ao fundo, a PM apresentou, no Aterro do Flamengo, parte da equipe que trabalhará no evento, além de cães, cavalos, helicópteros, quadriciclos, lanchas, bicicletas e outros veículos. Cerca de 70 policiais participaram do evento.
Atualizado:30/05/14 - 22h16
Com Pão de Açúcar ao fundo, PM faz demonstração de ações para segurança da CopaPablo Jacob / Agência O Globo
RIO - A partir de segunda-feira, mais 1.600 soldados recém-formados da Polícia Militar vão reforçar o patrulhamento ostensivo nas ruas do Rio, com a supervisão de oficiais. O efetivo faz parte da estratégia de aumentar o policiamento da cidade durante a Copa. As autoridades de segurança ainda estão discutindo como será a distribuição de mais de cinco mil soldados das Forças Armadas para prestar apoio ao evento. Mas já se sabe que, no domingo, soldados participarão da equipe responsável pelo deslocamento da seleção, que sairá da Granja Comary, em Teresópolis, para um amistoso em Goiânia, onde o Brasil jogará contra o Panamá, na terça-feira.
A presença mais ostensiva do Exército na proteção de todas as delegações nos 15 estados onde houver jogos ou seleções hospedadas foi determinada na última segunda-feira, pela presidente Dilma Rousseff. Falhas na segurança permitiram que professores em greve se aproximassem do ônibus onde estavam os atletas brasileiros quando deixavam um hotel próximo ao Aeroporto Tom Jobim, rumo à concentração em Teresópolis. O coordenador do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), delegado federal Anderson Bichara, responsável pelas ações de segurança na Copa no Rio, no entanto, minimizou o incidente e negou, nesta sexta-feira, ter havido qualquer erro de avaliação.
— Havia um delegado que servia como agente de ligação com a Polícia Federal dentro do ônibus, informando o que estava acontecendo. A partir das informações que tínhamos desse delegado e de outros agentes da Polícia Federal presentes no local, sabíamos que se tratava de uma manifestação pacífica. Além disso, mesmo naquele dia, já havia batedores militares atuando. A leitura que fizemos é que não havia perigo — disse Bichara.
Em relação às manifestações de rua, o subsecretário extraordinário de Grandes Eventos da Secretaria de Segurança Pública, Roberto Alzir, afirmou que os protestos estão liberados, mas com limites.
— Se for necessário, lançaremos mão do uso progressivo da força. Não está descartado, inclusive, o emprego de balas de borracha como último recurso. Mas manifestações envolvem variáveis. Interdições no trânsito até podem vir a ocorrer. O que não podemos permitir são aquelas que atrasem o evento — explicou Alzir.
Bichara também fez um balanço das ações do CICCR durante a semana. Ao todo, foram 12 varreduras de locais estratégicos, 17 escoltas e reconhecimentos de rotas, seis ações de controle de trânsito, 11 atividades de policiamento ostensivo, entre outras missões.
Demonstração no Aterro
Nesta sexta-feira, a Polícia Militar fez uma demonstração do policiamento que será empregado na segurança do estado, durante a Copa do Mundo. Com o Pão de Açúcar ao fundo, a PM apresentou, no Aterro do Flamengo, parte da equipe que trabalhará no evento, além de cães, cavalos, helicópteros, quadriciclos, lanchas, bicicletas e outros veículos. Cerca de 70 policiais participaram do evento.
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