CORREIO DO POVO
Postado por Juremir em 15 de fevereiro de 2014
Tem que ache a maior demagogia do planeta relacionar gastos na Copa do Mundo com a falta de dinheiro para educação e saúde.
Tem quem ache natural defender o sobrenatural.
E tem que jure ter um unicórnio em casa.
Mais fácil ter dois.
Dois em um.
Li uma sequência de notícias no Correio do Povo que não deixa dúvidas: tira-se de um lugar para colocar em outro. É uma lei da física.
A Copa do Mundo é essencial.
O resto é acessório.
A Copa do Mundo é sagrada. Não se pode perdê-la.
Já a vida…
Vida todo mundo tem.
Copa é uma só.
Deve ser esse o critério.
Vamos aos fatos: “A Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores realizou uma inspeção no Hospital de Pronto Socorro da Capital e verificou diversos problemas, incluindo falta de segurança, quadro reduzido de profissionais e fechamento de leitos. Conforme o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), foram fechados 17 leitos na área clínica e 13 nos setores de atendimento buco-facial e de otorrinolaringologia”.
O HPS está pela hora da morte: “Conforme o presidente da Comissão, vereador Thiago Duarte, existe uma déficit de 150 profissionais na área de enfermagem, o que reflete no fechamento do laboratório da instituição. O parlamentar fala, ainda, que o atendimento de emergência clínica está negligenciado”.
Thiago Duarte é médico.
Enquanto isso, a Copa vai bem, obrigado e não dá mole para os cofres públicos: “A Prefeitura da Capital dispõe de R$ 22,6 milhões para aplicar em estruturas temporárias da Copa do Mundo. Na manhã de hoje, o presidente do Inter, Giovanni Luigi, disse esperar do poder público estadual ou municipal o aporte para financiar os projetos não definitivos”.
Só o Ministério Público, na figura de D. Quixote, tenta resguardar o dinheiro público. Parece que está sobrando. As tais estruturas temporárias são armações supérfluas para incrementar os ganhos da Fifa.
Tem mais: “Em nota, o Executivo municipal justifica que a utilização do recurso, em caso de necessidade, vai ocorrer em atividades de responsabilidade da cidade, como as estruturas físicas da Fanfest – festa para quem vai acompanhar o jogo de fora do estádio – e do Caminho do Gol – deslocamento de pedestres do Centro ao estádio Beira-Rio”.
Essa Copa do Mundo é um assalto à mão armada aos cofres públicos. O assalto do milênio. A Fifa superou Ronald Biggs. Deveria ser impedida de sair do país. Extraditar para a Suíça só a beneficiaria. Aliás, fica explicada a razão de a Fifa ter sede na Suíça. O HPS que espere.
O Inter precisa economizar dinheiro para despesas prioritárias como o milionário salário do imprescindível Rafael Moura.
O acessório segue o principal.
Tem que ache a maior demagogia do planeta relacionar gastos na Copa do Mundo com a falta de dinheiro para educação e saúde.
Tem quem ache natural defender o sobrenatural.
E tem que jure ter um unicórnio em casa.
Mais fácil ter dois.
Dois em um.
Li uma sequência de notícias no Correio do Povo que não deixa dúvidas: tira-se de um lugar para colocar em outro. É uma lei da física.
A Copa do Mundo é essencial.
O resto é acessório.
A Copa do Mundo é sagrada. Não se pode perdê-la.
Já a vida…
Vida todo mundo tem.
Copa é uma só.
Deve ser esse o critério.
Vamos aos fatos: “A Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores realizou uma inspeção no Hospital de Pronto Socorro da Capital e verificou diversos problemas, incluindo falta de segurança, quadro reduzido de profissionais e fechamento de leitos. Conforme o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), foram fechados 17 leitos na área clínica e 13 nos setores de atendimento buco-facial e de otorrinolaringologia”.
O HPS está pela hora da morte: “Conforme o presidente da Comissão, vereador Thiago Duarte, existe uma déficit de 150 profissionais na área de enfermagem, o que reflete no fechamento do laboratório da instituição. O parlamentar fala, ainda, que o atendimento de emergência clínica está negligenciado”.
Thiago Duarte é médico.
Enquanto isso, a Copa vai bem, obrigado e não dá mole para os cofres públicos: “A Prefeitura da Capital dispõe de R$ 22,6 milhões para aplicar em estruturas temporárias da Copa do Mundo. Na manhã de hoje, o presidente do Inter, Giovanni Luigi, disse esperar do poder público estadual ou municipal o aporte para financiar os projetos não definitivos”.
Só o Ministério Público, na figura de D. Quixote, tenta resguardar o dinheiro público. Parece que está sobrando. As tais estruturas temporárias são armações supérfluas para incrementar os ganhos da Fifa.
Tem mais: “Em nota, o Executivo municipal justifica que a utilização do recurso, em caso de necessidade, vai ocorrer em atividades de responsabilidade da cidade, como as estruturas físicas da Fanfest – festa para quem vai acompanhar o jogo de fora do estádio – e do Caminho do Gol – deslocamento de pedestres do Centro ao estádio Beira-Rio”.
Essa Copa do Mundo é um assalto à mão armada aos cofres públicos. O assalto do milênio. A Fifa superou Ronald Biggs. Deveria ser impedida de sair do país. Extraditar para a Suíça só a beneficiaria. Aliás, fica explicada a razão de a Fifa ter sede na Suíça. O HPS que espere.
O Inter precisa economizar dinheiro para despesas prioritárias como o milionário salário do imprescindível Rafael Moura.
O acessório segue o principal.
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